Caro Dr. Pedro Vinha,
Escrevo-lhe motivado pelas notícias que vi num jornal de
referência nacional, onde davam conta do vosso “roteiro pelo abandono
socialista”. Acontece que também eu me sinto esquecido e ignorado pelo partido
socialista, mais concretamente pelo Dr. Guilherme Pinto.
Como já deve saber, a rua onde moro, a rua frança júnior,
está em obras desde janeiro, e não estando eu contra a empreitada, pois há
muito que esta rua precisava de obras de beneficiação, estou sim contra a
maneira como estas estão a ser feitas, e contra todos os prejuízos que estão a
causar na qualidade de vida dos moradores e nas contas bancárias dos
comerciantes.
De que me queixo em concreto? Há riscos concretos para
quem cá passa e quem cá mora!
- Os passeios estão bloqueados por material da obra, o
desmazelo é tal que um cidadão de cadeira de rodas já teve que dar meia volta
pois não conseguia passar um desses obstáculos.
- Os passeios que não estão bloqueados estão
intransitáveis pois já foram esburacados pelas máquinas e não houve o cuidado
de os deixar em condições no mínimo aceitáveis. Já tive ocasião de falar com
uma pessoa que torceu o pé num desses muitos buracos.
- Há ferros que foram colocados como estacas a sinalizar
não se sabe bem o quê, que foram postos no meio dos passeios, sinalizados com
latas de bebidas ou simples garrafas de plástico.
- Há valas abertas sem que haja separação ou sinalização
ou o que quer que seja que impeça que uma criança ou alguém mais distraído se
enfie lá para dentro.
- As máquinas trabalham durante o dia numa convivência
bem menos que saudável com as pessoas que passam na rua ou saem de casa, sem
que haja uma barreira física que impeça alguém de se magoar com uma manobra
menos bem conseguida de uma escavadora destas que cá andam.
Para culminar, às queixas e pedidos de informação de
diversos moradores e comerciantes esbarram num silêncio que me entristece,
parece que somos obrigados portanto, a viver assim, num estaleiro!
Resumindo uma história que já vai muito longa, precisava
que o Dr. Pedro Vinha relembrasse ao executivo, que CONTINUAM A MORAR PESSOAS
NA RUA FRANÇA JÚNIOR, e que estas MERECEM RESPEITO!
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