terça-feira, 22 de maio de 2012

Guilherme Pinto mente sobre distribuição de subsídios às instituições

O líder do PSD/Matosinhos afirmou esta segunda-feira que o presidente da Câmara “é um mentiroso porque garantiu que não podia atribuir subsídios a qualquer instituição, com base na lei [dos compromissos] e vai dar 933 mil euros à ADEIMA”.

Pedro da Vinha Costa denunciou que Guilherme Pinto vai aprovar em reunião de câmara um subsídio de 933 mil euros à Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos (ADEIMA), numa altura em que “se diz impossibilitado para apoiar qualquer instituição, coletividade ou associação, em virtude da lei dos compromissos”.

“Esta é a prova de que Guilherme Pinto é um mentiroso e tentou tapar os olhos a todos, incluindo às mais diversas instituições e colectividades da cidade. Quando diz que não pode dar quaisquer subsídios está a mentir. A não ser que a lei 8/2012 tenha aberto uma excepção para a ADEIMA”, afirmou o líder da concelhia social-democrata.

Para Pedro da Vinha Costa, não há dúvidas de que “a Câmara de Matosinhos quer favorecer esta instituição porque ambas estão umbilicalmente ligadas” e lamenta que Guilherme Pinto tenha ignorado as restantes colectividades ”unicamente para se mostrar um forte opositor ao governo e, assim, conseguir apoiantes para a sua candidatura à distrital” do Porto do PS.

“Na agenda da reunião ordinária da Câmara, que se vai realizar na terça-feira, denota-se uma grande preocupação com os 90 postos de trabalho que a ADEIMA garante anualmente. Contra isso nada. Mas e os postos de trabalho das restantes instituições? E os clubes que estão em risco de fechar? Os que já terminaram com a formação aos jovens?”, questionou o líder do PSD/Matosinhos, que afirmou ainda: “Para Guilherme Pinto, na política não há limites para se conseguir o que se quer”.

Pedro da Vinha Costa exige a Guilherme Pinto “que apresente um pedido formal de desculpas ao PSD e às colectividades e instituições que enganou”.

“Eu pensava que só se ia perceber quem era o mentiroso nesta história em Junho. Afinal foi mais cedo. Este ponto na agenda só vem provar o que eu sempre disse: que a Câmara não está impossibilitada de ajudar as instituições da cidade. Guilherme Pinto disse que eu estava a dizer disparates. Agora vê-se quem foi o disparatado, quem foi o mentiroso”, concluiu.

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