Pedro
da Vinha Costa denunciou que Guilherme Pinto vai aprovar em reunião de câmara
um subsídio de 933 mil euros à Associação para o Desenvolvimento Integrado de
Matosinhos (ADEIMA), numa altura em que “se diz impossibilitado para apoiar
qualquer instituição, coletividade ou associação, em virtude da lei dos
compromissos”.
“Esta
é a prova de que Guilherme Pinto é um mentiroso e tentou tapar os olhos a
todos, incluindo às mais diversas instituições e colectividades da cidade.
Quando diz que não pode dar quaisquer subsídios está a mentir. A não ser que a
lei 8/2012 tenha aberto uma excepção para a ADEIMA”, afirmou o líder da
concelhia social-democrata.
Para
Pedro da Vinha Costa, não há dúvidas de que “a Câmara de Matosinhos quer
favorecer esta instituição porque ambas estão umbilicalmente ligadas” e lamenta
que Guilherme Pinto tenha ignorado as restantes colectividades ”unicamente para
se mostrar um forte opositor ao governo e, assim, conseguir apoiantes para a
sua candidatura à distrital” do Porto do PS.
“Na
agenda da reunião ordinária da Câmara, que se vai realizar na terça-feira,
denota-se uma grande preocupação com os 90 postos de trabalho que a ADEIMA
garante anualmente. Contra isso nada. Mas e os postos de trabalho das restantes
instituições? E os clubes que estão em risco de fechar? Os que já terminaram
com a formação aos jovens?”, questionou o líder do PSD/Matosinhos, que afirmou
ainda: “Para Guilherme Pinto, na política não há limites para se conseguir o
que se quer”.
Pedro
da Vinha Costa exige a Guilherme Pinto “que apresente um pedido formal de
desculpas ao PSD e às colectividades e instituições que enganou”.
“Eu
pensava que só se ia perceber quem era o mentiroso nesta história em Junho.
Afinal foi mais cedo. Este ponto na agenda só vem provar o que eu sempre disse:
que a Câmara não está impossibilitada de ajudar as instituições da cidade.
Guilherme Pinto disse que eu estava a dizer disparates. Agora vê-se quem foi o
disparatado, quem foi o mentiroso”, concluiu.
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